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Pólipos nasais: o que preciso saber sobre eles?

Pólipos nasais: o que preciso saber sobre eles?
05/10/2023

Pólipos nasais não provocam câncer, mas podem causar sintomas respiratórios desconfortáveis aos pacientes

Os pólipos são definidos como o crescimento anormal de tecido em uma mucosa. Dessa forma, os pólipos nasais são pequenas estruturas de consistência gelatinosa, semelhante a uma uva sem casca, que podem se desenvolver em qualquer ponto da cavidade nasal ou nos seios paranasais.

Diferentemente de pólipos que aparecem no cólon ou na bexiga, os pólipos não têm relação com câncer, pois são apenas consequência de um processo inflamatório no nariz, como a asma e rinite alérgica.

Os pólipos podem ser assintomáticos, principalmente os pequenos, mas dependendo da sua localização e tamanho os sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Entenda mais sobre as causas, sintomas e tratamentos indicados para os pólipos nasais a seguir.

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Causas

Os pólipos nasais podem se desenvolver com mais frequência em pessoas portadoras de alguma doença respiratória, como asma, sinusite e rinite alérgica. Como citado anteriormente, o crescimento dos pólipos está relacionado a processos inflamatórios no nariz, além de ser, também, uma reação à presença de algum corpo estranho no local.

Pode-se dizer que a principal causa para os pólipos nasais são ambientes nasais com infamação crônica, mas o crescimento anormal de tecido na mucosa do nariz pode ser motivado também por fatores genéticos e hereditários do paciente.

Principais sintomas dos pólipos nasais

Alguns casos de pólipos podem ser assintomáticos e o paciente só percebe que tem tal condição ao realizar algum exame no nariz. Pólipos maiores ou a presença de pólipos em diferentes regiões da cavidade nasal — quadro denominado polipose nasal — podem causar obstrução das vias respiratórias e outros sintomas que incluem:

  • Espirros;
  • Gotejamento pós-nasal;
  • Sensação de nariz entupido;
  • Comprometimento do olfato e paladar;
  • Dores de cabeça e na face;
  • Respiração pela boca;
  • Secreção nasal excessiva;
  • Coriza;
  • Ronco durante o sono.

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Como diagnosticar os pólipos nasais

A ocorrência desses sintomas pode ser um indício para a presença de pólipos no nariz, mas o diagnóstico deve ser confirmado por um médico otorrinolaringologista.

Pólipos nasais em desenvolvimento têm o formato de uma gota, enquanto pólipos maduros têm o aspecto de uma uva sem casca e sem sementes. O médico pode visualizá-los durante o exame clínico com a luz frontal ou por meio do da videonasolaringoscopia, um exame feito com uma fibra ótica para visualizar toda via aérea desde a cavidade nasal até a laringe.

Outro exame utilizado no diagnóstico é a tomografia computadorizada dos seios da face para avaliar a extensão dos pólipos nasais e começar o planejamento cirúrgico, quando essa indicação de tratamento for necessária.

A biópsia é outro exame que pode ser solicitado no diagnóstico. Essa possibilidade serve para descartar a hipótese de câncer se os pólipos nasais apresentarem um aspecto diferente do descrito acima.

Tratamentos para os pólipos nasais

Para controlar os sintomas e diminuir o desconforto do paciente, o otorrinolaringologista pode receitar medicamentos corticosteroides via oral ou na forma de spray para aplicar diretamente no nariz.

Quando essa terapia conservadora não é capaz de diminuir o tamanho ou eliminar os pólipos, é necessário realizar uma cirurgia para remover o excesso de tecido, principalmente quando há obstrução das vias respiratórias e infecções recorrentes dos seios paranasais.

A cirurgia para retirar os pólipos nasais é a polipectomia, realizada por endoscopia. O paciente deve usar um spray à base de corticosteroides após o procedimento para evitar que os pólipos voltem a crescer. No caso de recorrência, pode ser indicada uma nova cirurgia.

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Qual profissional procurar?

O profissional capacitado para diagnosticar e tratar da melhor maneira os pólipos nasais é o otorrinolaringologista. Caso você tenha desconforto nasal e apresente os sintomas listados acima procure um especialista na área para não agravar a condição.

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Fontes:

RinoClínica

Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

Manual MSD