Processo essencial para o bem-estar do organismo humano, a respiração fica prejudicada em casos de obstrução nasal constante; saiba mais no conteúdo de hoje
Podendo advir tanto de causas temporárias, como gripes e resfriados, quanto crônicas, como problemas e inflamações persistentes em estruturas do sistema respiratório, a obstrução nasal constante é um fenômeno bem comum, comprometendo o sono e o bem-estar como um todo. É muito importante para a saúde humana que o ar passe livremente pelas vias aéreas; por isso, no conteúdo de hoje, saiba tudo sobre esse assunto.
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O que é a obstrução nasal constante?
Como o próprio nome já indica, a obstrução nasal constante envolve um bloqueio parcial ou total do fluxo de ar que entra e sai pelas narinas com uma certa frequência, comprometendo o processo de respirar. Com isso, vários outros problemas de saúde podem se desencadear em sequência, a exemplo de apneia, ronco e respiração bucal, fenômenos que se manifestam especialmente durante o sono de pacientes com obstrução nasal constante.
Principais causas da obstrução nasal constante
Diversas são as causas que podem originar a obstrução nasal constante, envolvendo desde problemas simples até condições estruturais sérias. Abaixo, listamos os principais motivos que atrapalham a passagem de ar pelo nariz:
- Desvio de septo nasal: problema estrutural, o septo, quando desalinhado, pode bloquear o fluxo de ar em uma narina ou nas duas;
- Rinite alérgica: a rinite, que se trata de uma reação à poeira, aos ácaros ou ao pólen, traz consigo inflamação e inchaço da mucosa do nariz, prejudicando a respiração;
- Sinusite crônica: a secreção e a pressão no rosto causada pela sinusite é outro problema que pode levar à obstrução nasal constante;
- Hipertrofia de cornetos: essa expansão das estruturas do nariz reduzem o espaço para passagem de ar;
- Infecções respiratórias: os resfriados e as gripes, que são exemplos de infecções respiratórias, provocam inchaço e produção aumentada de muco nasal, atrapalhando o ato de respirar.
Sintomas associados
A obstrução nasal constante se destaca pela dificuldade parcial ou total que o paciente sente para respirar, mas outros sintomas podem aparecer concomitantemente, como dor ou pressão na face, redução de sentidos como olfato e paladar, ronco, respiração bucal, garganta seca, cansaço e sono durante o dia.
Por serem sintomas de certa forma bastante genéricos, é importante passar pela avaliação de um médico especialista para obter uma confirmação diagnóstica de que se trata mesmo de obstrução nasal constante.
Como é feito o diagnóstico da obstrução nasal?
Em geral, quando um paciente com suspeita de obstrução nasal constante consulta um especialista, como um médico otorrinolaringologista, ele realiza alguns exames, como endoscopia nasal, através da qual o profissional responsável pelo caso é capaz de visualizar as vias nasais e identificar bloqueios; tomografia computadorizada, que revela a estrutura dos seios do rosto; e testes alérgicos, que expõem reações do corpo a agentes externos que podem estar dando origem ao problema.
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Tratamentos para obstrução nasal constante
Com o diagnóstico de obstrução nasal constante em mãos, o paciente pode realizar tratamentos clínicos ou cirúrgicos, a depender do que está causando o problema e da seriedade dele.
Em quadros mais simples, a lavagem nasal com soro fisiológico e o uso de sprays com corticosteroides, anti-histamínicos e descongestionantes podem ser suficientes para solucionar o problema do bloqueio na passagem de ar.
Em quadros mais complexos, que envolvem problemas estruturais, por exemplo, procedimentos cirúrgicos são recomendados, como septoplastia (tratamento para desvio de septo), turbinectomia (tratamento para redução de cornetos), polipectomia (tratamento para remoção de pólipos) e adenoidectomia (tratamento para adenoides aumentadas).
Quando procurar um otorrinolaringologista?
Se o problema da obstrução nasal constante estiver durando mais do que 2 semanas, é importante procurar um médico otorrinolaringologista, que é o especialista em doenças do ouvido, nariz e garganta. Por isso, é importante ter em mente que há outros sintomas associados, como ronco, dor de cabeça, secreção e sono desregulado, e que um diagnóstico precoce evita complicações mais sérias, já que respirar com qualidade é essencial para o bom funcionamento do organismo.
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Fontes:
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
