Ronco e apneia do sono são condições relacionadas à respiração durante o sono. Ambos podem afetar a qualidade do sono e trazer consequências graves à saúde. Saiba mais!
A maioria dos brasileiros não tem uma boa noite de sono: de acordo com um estudo feito por pesquisadores da USP e Unifesp, 65% dos brasileiros têm problemas de sono, o que inclui ronco e apneia do sono.
O ronco é um ruído provocado pelo estreitamento das vias respiratórias durante o sono. A apneia, por sua vez, é uma parada de respiração, impedindo que a pessoa tenha um descanso reparador e profundo durante o sono, quando frequente e recorrente, configura uma doença chamada a apneia obstrutiva do sono.
Ronco e apneia do sono estão intimamente ligados. Continue a leitura e saiba como!
Qual a relação entre ronco e apneia do sono?
O ronco pode ter várias razões, mas quando é alto, persistente e ocorrendo todas as noites, pode ser que se trate de apneia do sono. O ronco, portanto, é considerado um sintoma da apneia do sono, mas nem todos que roncam necessariamente possuem apneia do sono. Para o diagnóstico, além do ronco, a pessoa precisa apresentar outros sintomas, como cansaço excessivo, sonolência diurna, estresse e dores de cabeça.
Quais os riscos do ronco e apneia do sono
Ambos os problemas atrapalham a qualidade do sono e têm sintomas parecidos, como os citados acima. A apneia do sono, porém, tende a causar riscos mais graves à saúde, chegando até à perda de memória e depressão. Além disso, o nível do cortisol, hormônio do estresse e que regula o nível de açúcar no sangue, tende a aumentar em pessoas com apneia, o que aumenta o risco de diabetes a longo prazo.
A apneia do sono provoca também o desenvolvimento de doenças cardíacas, pois causa o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Dessa forma, todo cuidado é pouco quando falamos da qualidade do nosso sono e dos cuidados com ronco e apneia do sono.
Qual exame detecta a apneia do sono
Se você se identificou com alguns dos sintomas, como o ronco, da apneia do sono, é importante buscar um médico do sono para realizar um exame chamado polissonografia, conhecido como “o exame do sono”.
É um exame não invasivo, realizado enquanto o paciente está dormindo. Geralmente, é necessário passar a noite em uma clínica para realizar o exame, de forma que todos os sinais e variáveis fisiológicas sejam monitoradas ao longo do sono, tais como:
- Atividade elétrica cerebral e muscular;
- Movimentação dos olhos;
- Desempenho cardíaco;
- Relaxamento muscular;
- Fluxo do ar passando pela boca ou nariz;
- Esforço respiratório e níveis de oxigênio no sangue.
Algumas clínicas oferecem a possibilidade de que a polissonografia seja feita em casa. Nesses casos, o paciente é equipado com sensores e é orientado por técnicos a como se preparar. Crianças, adultos, idosos e até bebês podem passar por esse procedimento.
Com o resultado em mãos, o médico apontará qual tratamento é mais indicado, especialmente se for relacionado ao ronco e apneia do sono. Além da apneia do sono, esse exame pode indicar outros distúrbios, como síndrome das pernas inquietas, sonambulismo e insônia. Se o exame confirmar a presença da apneia do sono, existem muitas alternativas de tratamento que variam de acordo com o perfil anatômico das vias aéreas do paciente somado a gravidade da doença. O médico que trabalha com as doenças do sono irá indicar o melhor tratamento para o ronco.
Para saber mais sobre o ronco e a apneia do sono, entre em contato e saiba mais sobre esse e demais assuntos com a RinoClínica.
Fontes: